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Os melhores jogos de 2024

Eu não poderia definir o ano de 2024 de outra forma que não fosse o ano do RPG. Não importa o estilo: JRPG, CRPG, Action RPG... Quem curte o gênero teve um banquete de excelentes lançamentos. E, para completar, também aproveitei o ano para visitar alguns jogos deixados para no backlog. Por isso, a lista a seguir traz os melhores jogos que EU joguei em 2024.


7º - Mullet Mad Jack (2024)


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O Brasil segue surpreendendo no cenário indie, e Mullet Mad Jack é um exemplo disso. O roguelite boomer shooter te coloca no controle de um personagem com apenas 10 segundos de vida. A cada inimigo derrotado, você recupera um pouco do tempo para seguir em frente.


A jogabilidade é frenética e viciante, mas o que realmente brilha é seu estilo visual, inspirado em animes dos anos 80 e 90, e sua trilha sonora acelerada, repleta de influências synthwave. Um jogo que pulsa estilo e adrenalina.


6º - Baldur’s Gate 3 (2023)


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Admito que, quando Baldur’s Gate 3 venceu o Game of the Year de Alan Wake 2 em 2023, fiquei um pouco ressabiado. Mas ao dar uma chance ao jogo, percebi o quanto estava errado.


A escala da narrativa e a qualidade da escrita dos personagens são absurdas. O jogo prende a atenção por dezenas de horas, e cada jogador tem uma experiência diferente dependendo das escolhas feitas.


Infelizmente, o ritmo do Ato 3 me fez perder o embalo, e ainda não consegui finalizar a campanha. Quem sabe em 2025?


5º - Elden Ring: Shadow of the Erdtree (2024)


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A FromSoftware tem o dom de lançar DLCs que superam seus jogos base, e Shadow of the Erdtree prova isso mais uma vez.


A expansão traz um mundo aberto mais contido, mas com um level design excepcional. A direção de arte impressiona, e os chefes são alguns dos mais memoráveis da franquia. O maior problema é o acesso: para jogar a DLC, é necessário avançar bastante na campanha principal, o que pode desanimar quem quer revisitar o jogo.


4º - Dragon’s Dogma (2012)


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Tentei jogar Dragon’s Dogma várias vezes ao longo dos anos, mas sempre desistia ao chegar em Gran Soren. Com o lançamento da sequência em vista, decidi insistir, e finalmente engrenei.


O jogo tem muitas boas ideias, mas seu orçamento e tecnologia limitados são evidentes. E talvez seja isso que o torna tão especial: um jogo ambicioso e cheio de personalidade. A forma como ele brinca com o conceito de cumprir objetivos e suas consequências me marcou profundamente.


Decepção do ano - Dragon’s Dogma 2 (2024)


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Se o primeiro jogo é desajeitado, mas cheio de espírito, Dragon’s Dogma 2 é bonito, mas vazio.


O investimento da Capcom é evidente: o mundo é maior, os sistemas foram refinados, e visualmente o jogo é deslumbrante. Mas sua narrativa nunca brilha, e a experiência parece mais um teste da RE Engine para o próximo Monster Hunter do que um projeto com identidade própria.


3º - Metaphor: ReFantazio (2024)


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O trio de ouro da Atlus — Hashino, Meguro e Soejima — entregou um projeto ambicioso. Metaphor não esconde sua proposta: é uma grande metáfora social e política.


O jogo tenta abordar vários problemas contemporâneos, mas por querer tratar de tudo, acaba se aprofundando pouco em cada tema. Ainda assim, sua direção de arte e mecânicas refinadas fazem dele um JRPG memorável. E para quem gosta de combate por turno, as inovações apresentadas provam que o gênero segue firme e forte.


2º - Silent Hill 2 Remake (2024)


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A Bloober Team foi massacrada antes mesmo do lançamento, mas surpreendeu ao entregar um remake digno do clássico.


Com o apoio da equipe original, o estúdio conseguiu recriar a atmosfera aterrorizante do jogo e adaptá-la para os padrões modernos. Mais do que uma simples atualização gráfica, Silent Hill 2 Remake resgata a essência da franquia, e espero que seu sucesso traga a série de volta aos holofotes.


Menção honrosa - S.T.A.L.K.E.R. 2: Heart of Chornobyl (2024)


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Sempre tive curiosidade sobre a franquia S.T.A.L.K.E.R., mas só agora tive a chance de experimentar sua proposta imersiva.


Diferente da abordagem satírica de Fallout, S.T.A.L.K.E.R. é um FPS mais realista e brutal, e sua sequência consegue manter essa identidade. Apesar de alguns bugs, o jogo proporciona uma experiência densa e recompensadora, digna de seu legado cult.


1º - Yakuza: Like a Dragon (2020)


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Em 2020, comecei Like a Dragon, mas acabei abandonando no Capítulo 4. Com o lançamento da sequência, decidi dar uma nova chance, e que decisão acertada!


O jogo apresenta um dos elencos mais carismáticos dos JRPGs. Ichiban rapidamente se destaca como um protagonista incrível, e cada membro do grupo tem histórias cativantes. A mistura de drama, comédia e combate por turnos funciona perfeitamente. Sem dúvidas, um dos RPGs mais memoráveis que já joguei.


Metas para 2025


Refletindo sobre 2024, percebi que joguei muitos RPGs e títulos com temática medieval. Para 2025, quero diversificar minha experiência, buscando mais jogos indies e explorando gêneros diferentes.

Exceto por Like a Dragon: Infinite Wealth, que pretendo jogar este ano, minha meta é sair da zona de conforto. Sugestões são bem-vindas pelo Bluesky ou e-mail!

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